A cerca de
200 mil anos atrás, a cidade era uma invenção relativamente recente, na qual,
os habitantes viviam como coletores- criadores e domesticaram vários animais
como porco e ovelha. Aos poucos com a evolução veio a organização e
administração, que gerencio a criação da agricultura que ajudava na alimentação
dos habitantes. Encontrava-se naquele tempo grupos indígenas tribalizados, eles
não afetavam a natureza. Essa relação alterou-se com a criação das cidades, um
relato mais significante ocorreu no episodio bíblico da construção da torre de Babel.
Normalmente
deveriam seguir os ideais de um chefe, um poderoso, dessa forma, desenvolvendo
o mesmo ponto de vista. Todos queriam mudança para poder construir suas próprias idéias e poder explorar as descobertas, com a invenção do tijolo e da argamassa que
possibilita a construção de cidades mais organizadas com alta infre- estruturas
.
A revolução
da tecnologia (descobrimento do tijolo) possibilitou que humanos estivessem
acima da natureza( antes a natureza que
se distinguia como superior ).Assim o ser humano se torna desprendido da
natureza, ele se torna senhor do seu destino.
Como sempre
o ser humano não se sentiu satisfeitos, quis construir algo que chegasse ao
céu. Não era o céu que veria até eles. E sim. Eles iriam até o céu, queriam
quebrar o limite do humano e o divino. Toda essa sabedoria concedida aos
humanos mostra como se tornaram arrogantes e desprezando tudo que há a sua
volta. Não generalizando mais com a revolução capitalista o objetivo central
era o lucro, o poder, sem ser questionado pela igreja, ser individual. Nas
tribos tudo eram coletivizado e comunitário, gerando uma comunidade solidaria.
No mundo
moderno tudo e sempre na base das vendas grandiosas, dos lucros, como aconteceu
em 2010 (No Brasil) venderam mais de 3 milhões de veículos automotores, sem se preocupar com o caus que pode
acontecer. Poluição, desmatamento, fauna e flora correndo perigo constante de
extinção, além, do congestionamento e acidentes, pela impossibilidade de
fiscalizar tantos veículos.
Para o
capitalismo a natureza é uma propriedade e tendo direito de explorá-la e destruí-la
a fundo de nossas ambições. Com tanto consumismo decorrente de uma cidade
capitalista implica no desenvolvimento da natureza, já que dependemos dela para
nosso viver. Desmatamos florestas, poluímos rios, não nos preocupamos com a extinção
dos animais, dessa forma, o desequilíbrio abrange freqüentemente nossas vidas, como
as enchentes, desabamentos e secas prolongadas.
Não se trata
de viver melhor ou viver cercado de conforto, significa estamos em harmonia com
a natureza, em plenitude com a sociedade, não de competição, mais sim de cidadania e solidariedade.Para um
mundo melhor devemos pensar na solidariedade e na sustentabilidade.
Referencias bibliográficas:
·
Texto,
cidade e qualidade de vida, Frei Beto.