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terça-feira, 18 de setembro de 2012

O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá








A Andorinha Sinhá finalmente se casou com o Rouxinol, uma grandiosa festa foi feita, cheia de flores e comida por todo lado, no meio da Praça de São Sebastião, onde as famílias mais ricas celebravam os casamentos. Todos estavam felizes e alegres com o casamento, menos a pobre Andorinha, que ainda procurava por seu amado, com a esperança de vim e resgatá-la da horrível agonia e tristeza que tinha em seu coração.
Mas o Gato Malhado não apareceu, ele estava à procura de uma flor, a chamada lilás acqua, a flor com que poderia realizar qualquer desejo, em troca de algo que tivesse no mesmo preço.
Ao chegar próximo à floresta do norte, onde ninguém ousava entrar, caminhou para dentro túnel que o atrai para um pequeno parque bem aconchegante, onde avistou todos vários conhecidos, estranhou algo no ar estava diferente, então entendeu que era a forma como todos o estavam tratando-o - todos o cumprimentando - dizendo como ele havia sumido e aos poucos ele foi se acostumando com essa nova maneira de tratamento, como era bom não ser desprezado por aqueles com quem conviveu tanto tempo, mais tinha de seguir em frente, pois tudo isso se passava de uma ilusão, ele pensou que não havia maneira disso acontecer. Logo tudo desapareceu e na sua frente apareceu à flor, e uma pequena ave veio ao seu encontro.
- Oi, gato malhado finalmente chegou! Dando um leve sorriso.
- Oi! Disse o gato de forma simples sem saber o que falar diante de rara beleza.
- Parabéns você passou no teste apesar de parecer chateado.
- Não, só estou querendo fazer um pedido a grandiosa flor conhecida pelos setes reinos, acqua.
- Bem, então diga! Disse ela com uma voz singela.
- Quero ficar com a Andorinha Sinhá, mas está noiva do Rouxinol e não posso dar o que ele tem. O que devo fazer?
- Gato, vejo em você muito além do que todos imaginam se quer tanto ela faça o pedido, agora se lembre-se deverá pagar com o mesmo preço.
O gato pensou, pensou chegando a uma conclusão.
- Desejo o amor da família e de todos aqueles que me odeiam, e me casar com a Andorinha.
- Que seja feita a sua vontade. E num passe de mágica tudo mudou, o chão cheio de pedra foram trocados por uma relva macia e cheirosa, e o gato estava preso em uma imensidão de lírios azuis e onde a voz da pequena fada prevaleceu orientando-o.
- Jamais as coisas voltaram a ser como era antes, o preço está pronto e será pago quando a morte chegar em sua porta , você deverá ir com ela ao mais longe de toda cidadela do paraíso, será levado ao mais distante possível de tudo que acredita, onde seus únicos amigos serão a cobra e a fera hospedeira.
Isso o deixou intrigado mais ele sabia que não poderia ficar longe da sua amada então aceitou e continuo caminhando em direção ao parque. Chegando se deparou com um grande alvoroço e todos gritando, onde está o gato, onde está o gato. O pobre do gato sem saber o motivo grita com um pouco de medo – Aqui estou! – e todos gritam:
- Andorinha, Andorinha o gato voltou, agora podemos celebrar o casamento e vivenciar essa amor lindo.
E assim foi a felicidade ao redor de todos os presentes e amigos que estavam cantando e dançando. Apesar de toda felicidade o pobre do gato está preocupado, pois dentro de seu coração ele sabe que um dia ele virá buscar lhe.
- O Rouxinol virá me buscar.


 

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