Os valores
humanistas estimularam a curiosidade intelectual, o espírito de iniciativa, o
desejo de aventuras e de exploração do mundo.
O movimento
cultural que marcou essa transformação da mentalidade europeia foi chamado de
Renascimento ou renascença (século XV e XVI), nome que tem origem da vontade de
muitos intelectuais e artistas de recuperação ou retomar a cultura greco-romana
no inicio da época moderna. Os expoentes do renascimento consolidavam-se “herdeiros”
das concepções clássicas.
O
renascimento foi um movimento cultural urbano que atingiu a elite das cidades
prósperas. Caracterizou-se não apenas
pela mudança na qualidade da obra intelectual, mas também pelo aumento na
quantidade da produção cultural. Entre os fatores que influenciam esse
crescimento quantitativo.
Desenvolvimento
da imprensa: o alemão Johann Gutenberg (1400 – 1448) desenvolveu o processo de
impressão com tipos de metais moveis, o que representou um grande passo na
divulgação da literatura em maior escala. Surgiram vários impressos, que,
através da publicação de obras, passaram a divulgar as ideias humanistas do
renascimento.
Ação dos
mecenas: algumas pessoas ricas estimulavam e patrocinavam o trabalho de
artistas e intelectuais renascentista. Entre essas pessoas, conhecidas como
mecenas, encontram-se burgueses e as monarquias.
A produção artística
foi-se desenvolvendo do monopólio cultural da igreja. A partir disso desenvolveu
um aspecto da realidade social, desenvolvendo temas inspirados na mitologia greco-romana,
em cenas do cotidiano, na realidade, os pintores desenvolveram.
Para
representar a realidade, os pintores um aspecto tridimensional a personagens e
objetos representados. Anteriormente os pintores medievais europeias ou
bizantinas contentavam-se com o pleno bidimensional. A técnica de perspicácia proporcionou
ao observador do quadro e a sensação de perceber o volume e a profundidade das figuras. Os artistas
renascentistas também criavam a pintura a óleo, que, pelas misturas de tintas,
permitiu a elaboração de cores vivas, em diferentes matrizes.
Uma série de
condições favoreceu o inicio do renascimento em algumas cidades italianas como
Florença, no século XV, e posteriormente Roma e Veneza, no século XVI. Havia na
antiguidade, como monumentos arquitetônicos e esculturas do antigo Império Romano
em 1453, muito intelectual leizatinos fugiram para cidades italianas, levando
consigo textos da cultura clássica preservados em bizâncio.
Grandes comerciantes
e banqueiros valorizavam o individualismo e o raciolismo. As mais poderosas famílias
exerciam mecenato, patrocinando artistas e intelectuais sintonizados com os
valores que eles estavam construindo.
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